Somos motivados pelas escolhas que fazemos, não só motivados, mas vivemos cercados de escolhas até mesmo se escolhemos nada escolher estamos optando por uma escolha. As escolhas que rodeiam nossas vidas ao longo do nosso amadurecimento psíquico vão se destacando a cada fase da nossa trajetória, de princípio ainda na infância, algumas vezes optamos por comer ou não certos alimentos, porém os pais responsáveis pelos cuidados dos filhos possuem papeis fundamentais de guiá-los da melhor forma, possível, optando por eles as ações que melhor caberá no momento.
Já a partir da adolescência há um amadurecimento psíquico maior, as mudanças no corpo físico correspondem a uma nova fase, com mais responsabilidade e maior automação em suas escolhas sem que sejam tão dependentes dos pais emocionalmente, porém o papel dos genitores ainda é de tamanha importância, pois é nessa fase da vida que os pais devem mostrar aos filhos os leques de opções a serem seguidas e escolhas a serem tomadas por eles (filhos), orientando-os da maneira mais coerente para que não sofram serias consequências, não deixando de lado seus papeis, os pais devem entender que é um momento de amadurecimento para uma vida adulta mais equilibrada e madura deixando a palavra final nas mãos dos filhos, confiando-lhes a escolha que julguem melhor. Logicamente que se necessário possam intervir-los de inúmeras maneiras.
A fase da adolescência que é regada de incertezas e turbilhões de dúvida é o meio termo entre a dependência na infância e a independência emocional na fase adulta. Por isso é importância dos pais nessa transição, adultos que não passaram por essas etapas vivendo cada momento com os devidos limites nas fases anteiores tenderá a um desequilíbrio mais tarde, pois não estará preparado psicologicamente para enfrentar os desafios que a vida lhe imponha, nem terá um amadurecimento para agir diante das escolhas e as conseqüências que essas lhes trarão, procurando sempre alguém que representem o papel dos pais para que possam amenizarem suas falhas.
“Eis a importância de criar os filhos para o mundo, não é um bem apenas para o filho com para os pais que ficam tranquilos por saberem que deram a base necessária para que esses sigam seus próprios caminhos e também para sociedade que precisa de adultos maduros e esclarecidos que possam melhor relacionar-se diante dos empecilhos da vida.”