Hoje mais do quê nunca o relação homem e mulher vem mudando o comportamento de ambos, as referências de masculinidade e de ser
"homem" das quais conhecíamos vem caindo seus fundamentos e suas teorias, já que essas mudanças estão cada vez mais bruscas, dia após dia, assim como todo tipo de mudança, não diferente das outras, esses princípios vem causando um nó nas cabeças alheias.
Afinal o que é ser homem no século XI?
Antes da conquista feminina dos diversos campos sociais e trabalhistas, quando a mulher não tinha independência financeira, nem emocional ser homem era exclusividade dos 'brutamontes', quanto maior o grau de rispidez, intolerância e ignorância mais
'macho' o homem era. Acostumado e adestrado para serem 'cães de briga' os homem pousavam e desfrutavam de sua total masculinidade de forma violenta e machista, sentido-se os donos da casa, os reis do mundo. Mas será isso masculinidade? Ou seria melhor
'animalidade'?
Assim que a mulher e o movimento feminista vai adentrando em espaços masculinos, cobrando e fazendo valer seus direitos por séculos e séculos de subordinação, sujeitas a porrada, gritos e ordens, a mulher sem dó nem piedade roubou literalmente todos os campos pertencentes apenas aos ditos cujos. Mudando a forma de pensar, muda-se também o comportamento interpessoal, deixando a cara da sociedade cada vez mais sensual, delicada e feminina. De tal forma que o espelho dessa conquista tem atingido cada dia a mais nas atitudes masculinas, mudando também a relação
'homem-mulher'. Com uma sociedade mais flexível e sensível ao mundo da mulher, o homens tiveram que rever seus comportamentos machistas e intolerantes.
No homem do século XI não há mais espaço para violência e brutalidade, já que papeis foram invertidos e homens também possuem responsabilidades domésticas e familiares, destinadas exclusivamente a mulheres em outros tempos, no momento em que elas foram a luta por sua independência e para contribuir com o pão de cada dia, eles tiveram que cuidar de filhos e do lar, desenvolvendo sensibilidades cada vez mais feministas. Assim como as mulheres dominam a forma de dividir-se para dar conta de todos os afazeres da sua rotina corrida, os homens precisam ser muito machos para dar conta dos mesmos afazeres, pois acabou os tempos do papel feminino restringir-se aos cuidados deles.
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