quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Células Tronco



Avanços em técnicas  e estudos na area médica e científica trazem novas pesquisas de grande importância mundialmente, sendo a mais recente, em maiores descobertas, o tratamento com células tronco, mais visadas no interesse em curas de doenças degenerativas como Mal de Parkinson e Alzheimer. Algumas dessas técnicas por mais que sejam recentes ao impacto social são usadas há mais de 30 anos na cura da Leucemia ou câncer na medula óssea, região onde origina-se o sangue. Apesar dos seus benefícios a ciência luta contra os obstáculos impostos pela sociedade por valores éticos e religiosos.

As células troco podem ser classificadas como embrionárias e não embrionária. As embrionárias são as mais discutidas recentemente por serem células retiradas do embrião a partir do estágio de zigoto até no máximo a blástula as quais não possuem nenhum tipo de especialização que dão origem a qualquer tipo de célula, podendo chegar ao grau de potencialidade de TOTIPOTENTE ou PLURIPOTENTE - podem originar todos os tipos de tecido humano e quase todos, respectivamente. Já as células não embrionárias são utilizadas há mais de 30 anos como o transplante de medula óssea, que retirada após o estágio da blástula do embrião  até o individuo adulto podem apresentar o grau de potencialidade baixo ou geralmente caracterizados como OLIGO ou UNIPOTENTE, capazes de originar apenas alguns tipos de tecidos ou um único tecido.
A nível científico as células embrionárias são muito mais eficazes e importantes levando em consideração que desenvolvendo-a ou manipulando-a de forma correta ela poderá ser capaz de originar qualquer outro tipo de célula  desde as mais especializadas as menos. Consequentemente obter a cura das mais variadas doenças.
Porém essas pesquisas sofre grandes empecilhos, como o principal deles os fatos religiosos e éticos adotados pelo país. Ou também pela falta do completo conhecimento das pessoas sobre os possíveis benefícios que esses avanços médicos podem trazer, adquirindo então postura e conceitos discriminatórios.
Por estarmos a passos lentos nessa incrível descoberta esse métodos ainda em estudos científicos não trazem nenhum aproveitamento de imediato a não ser melhores aperfeiçoamentos nas técnicas já existentes. Mas é uma esperança futura, temos que investir para melhor oferecer e beneficiar aos nossos descendentes.

(Minha Redação para o cursinho) 

Um comentário:

  1. Êta assunto que dá "pano pra manga" rsrs
    Ia ser extremamente difícil para mim escrever algo sobre o assunto sem usar o Espiritismo como referência haha
    Mas você conseguiu desenvolver o tema muito bem, limitando-se aos conceitos gerais científicos e religiosos em voga.

    Veja bem.
    O Espiritismo concorda com as restrições que as outras religiões impõem às pesquisas com as células tronco.
    Mas ele vai além das outras religiões, pois dá a razão pela qual ele faz tais restrições.

    No Livro dos Espíritos, pergunta 344, Allan Kardec perguntou aos espíritos: "Em que momento a alma se une ao corpo?" Resposta: – A união começa na concepção.
    Ou seja, momentos após a relação sexual, quando o espermatozóide fecunda o óvulo na trompa de falópio, eis o espírito reencarnante a ele ligado.

    Tal é a razão pela qual o Espiritismo concorda com a restrição das outras religiões, pois a partir do momento que você retira as células tronco do óvulo fecundado e o descarta, estará naturalmente quebrando o laço já existente do espírito que reencarnaria através daquela célula.

    Mas esse é um assunto muito sensível.
    Eu mesmo devo confessar que se eu tivesse alguma doença degenerativa, ou alguém que amo muito, como um filho, uma mãe ou uma esposa, tivesse Mal de Parkinson ou Alzheimer, e as células tronco pudessem retirar da situação dolorosa, eu me/os submeteria ao tratamento, mesmo sendo espírita.
    Se eu dissesse que não, estaria sendo hipócrita.

    O desenvolvimento científico, feito com o objetivo de trazer bem-estar e felicidade ao ser humano, é uma emanação da Misericórdia Divina.
    Afinal, o que seria de nós hoje em dia sem a anestesia, os antibióticos, os analgésicos, os antiflamatórios, os exames laboratoriais mais seguros, as cirurgias a laser, etc?

    Mas certamente, no futuro, serão desenvolvidos novos métodos de retirada de células tronco de embriões não necessariamente fecundados.
    É apenas uma questão de mais ou menos tempo.

    Um beijo.

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